sábado, 17 de outubro de 2009

Acabei de receber uma noticia que não estava nem um pouco à espera, aquelas situações que tomamos sempre como certas. Um familiar separou-se, agora perguntam vocês -qual é a novidade? - afinal de contas o divórcio é assunto comum nos dias que correrem.
Hoje tenho noção que a mãe desse familiar e o marido, tem a sua cota parte de culpa, no tempo em que os meus pais tiveram separados. É claro que não foram eles os responsáveis pela situação mas se não tivessem intrometido numa atitude de "nós é que sabemos, nós é que somos perfeitos" talvez o rumo tivesse sido outro. A minha avó notou a magreza e sorriso forçado da dita senhora mas só ouviu um "quando passamos pelas situações é que sabemos o que custam". Como eu a entendo cara amiga! Imagino que quando não é connosco sabe bem ter uma novidade para dizer a este ou aquele, telefonar para saber as últimas novidades. Mas quando o mal nos bate à porta o melhor é esconder (até) da família, não contar o motivo da separação quase definitiva do casal que ia passar férias à República Dominicana e afins como quem vai ao Algarve, "um dos melhores casamentos da família"! E podia continuar a enumerar as razões da minha surpresa quando soube da noticia...
Que as aparências enganam eu já sabia, o que não gosto são de pessoas cínicas que não são capazes de admitir as "vergonhas" familiares ou do quer que seja. Em Janeiro o marido da dita senhora ao saber que eu andava na faculdade perguntou-me se o meu curso era daqueles que garantiam trabalho nas caixas do supermercado. Eu fiquei calada, a pensar que ele era uma das muitas pessoas que pensava que não ia fazer nada da minha vida depois do que se passou (já o referi num post anterior). O meu pai logo se apressou a responder isto e aquilo, no entanto eu sabia que tratava-se de dor de cotovelo porque o filho não conseguiu concluir todos os cursos que ele tinha pago por isso limitei-me ao meu melhor sorriso amarelo...
O meu pai ensinou-me a não invejar a vida dos outros em todos os aspectos, e por mais que pareça não estou feliz pelo que aconteceu. Mas se um dia mais tarde voltar a ouvir outro comentário (não me parece que seja tão depressa) tenho a ligeira sensação que será difícil ficar calada.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dias assim...

Tenho um sorriso parvo na cara, talvez porque este dia tem algo de especial ou então porque amanhã vou dar um pequeno passo no sentido de resolver assuntos há demasido tempo pendentes. Hmmm acho que o sorriso se deve a ambos...